A compulsão alimentar é um transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de ingestão excessiva de alimentos, acompanhados de uma sensação de perda de controle. Diferente da fome física, a compulsão alimentar está frequentemente ligada a questões emocionais e psicológicas.
Principais sinais de compulsão alimentar
1. Comer rapidamente e em grandes quantidades
Durante um episódio de compulsão, a pessoa tende a comer muito mais rápido do que o normal, consumindo grandes quantidades de alimento em um curto período de tempo. Esse comportamento geralmente ocorre mesmo quando não há fome física.
2. Sensação de perda de controle
Um dos sinais mais característicos é a sensação de não conseguir parar de comer ou controlar o que e quanto está sendo consumido. A pessoa pode sentir que está "no piloto automático" durante o episódio.
3. Comer escondido ou sozinho
Muitas pessoas com compulsão alimentar sentem vergonha de seus hábitos alimentares e preferem comer sozinhas ou escondidas. Esse comportamento pode incluir esconder alimentos ou comer em segredo.
4. Sentimentos de culpa e vergonha
Após um episódio de compulsão, é comum experimentar sentimentos intensos de culpa, vergonha, tristeza ou nojo de si mesmo. Esses sentimentos podem perpetuar o ciclo da compulsão.
5. Comer sem fome física
A compulsão alimentar frequentemente ocorre em resposta a emoções difíceis, como estresse, ansiedade, tristeza ou tédio, e não necessariamente quando há fome física.
Quando buscar ajuda profissional
Se você identifica esses sinais em seu comportamento alimentar de forma recorrente, é importante buscar ajuda profissional. Um psicólogo especializado em transtornos alimentares pode ajudar a:
- Identificar os gatilhos emocionais da compulsão
- Desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis
- Trabalhar a relação com a comida e com o corpo
- Tratar questões emocionais subjacentes
- Estabelecer uma rotina alimentar equilibrada
O tratamento da compulsão alimentar
O tratamento geralmente envolve psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que tem se mostrado muito eficaz no tratamento de transtornos alimentares. O acompanhamento nutricional também pode ser importante, sempre em conjunto com o trabalho psicológico.
Lembre-se: buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem e autocuidado. A compulsão alimentar é um transtorno tratável, e com o suporte adequado, é possível desenvolver uma relação mais saudável com a alimentação.


